segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

ACREDITAR

Quase acreditei que não era nada
Ao me tratarem como nada.



Quase acreditei que não seria capaz
quando não me chamavam, por acharem que eu não era capaz.



Quase acreditei que não sabia
quando não me perguntavam por acharem que eu não
sabia.



Quase acreditei ser diferente
entre tantos iguais, entre tantos capazes e sabidos,
entre tantos que eram chamados e escolhidos.



Quase acreditei estar de fora quando me deixavam de fora porque ... que
falta fazia?



E de quase acreditar adoeci; busquei ajuda com doutores, mestres,
magos e querubins.



Procurei a cura em toda parte e ela estava tão perto de mim.



Me ensinaram a olhar para dentro de mim mesmo e perceber que sou
exatamente, como os iguais que me faziam diferente.



E acreditei profundamente em mim.


E tenho como dívida com a vida fazer com que cada ser
humano se perceba, se ame, se admire, como
verdadeira fonte de riqueza.



Foi assim que cresci:
acreditando.

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